O vitral da nossa colina,
A esmeralda em guindaste,
O adágio do nosso amor.
Paradoxais corredores vazios,
Labirintos ensurdecedores
Onde desabrocha o teu fulgor,
Onde sucumba o meu terror.
(Voa pelos encantos litúrgicos.
Descobre os caminhos sangrentos.
Refugia-te no fundo do poço.
Ignora a rosa dos ventos.)
Transforma-te em poesia,
A metamorfose mais bela.
Tenta sempre abrir aquela janela
Onde morre a arrogância,
Onde perdura a alquimia.
Por Ezquiel Samora
Editado por Sofia Lopes
Comments