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pedir permissão

  • Xavier Cardoso
  • 22 de jun. de 2024
  • 1 min de leitura

estava a andar na rua

e senti o cheiro do teu perfume.

e foi aí que a minha mente mergulhou

naquele dia em que estávamos deitados num jardim

a trocar beijinhos e caretas enquanto um céu de mil cores se abatia sobre nós.


pus os meus lábios no teu pescoço

e subi lentamente

para me encontrar com os teus lábios.


e foi aí que tive de pedir permissão

ao meu débil coração

para ele te deixava entrar.


quando puseste a tua mão no meu pescoço

e inclinaste a cabeça para me beijar,

percebi que não tinhas de pedir permissão ao meu coração para entrares.


tu já tinhas entrado e desenhado todo o teu corpo a lápis

na folha branca que é a minha mente.


Editado por Ricardo Cerdeira

 
 
 

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