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É fácil ser poeta

  • Ricardo Vaz
  • 5 de jan.
  • 1 min de leitura

Editado por: Mariana Lameiro



É muito fácil ser poeta. Basta escrever um “blá blá blá” que já me acho um génio só por rimar “dois” com “pois”. Afinal, ser poeta é fácil, não é o que dizem? Escrever é simples, e declamar é como tirar um doce a um bebé.


Ah, se eles soubessem que, a cada linha que escrevo, não são só palavras que saem, mas sim uma dor que se liberta! Se escrever é penoso, sentir é ainda pior. O mais difícil é sentir a poesia. Qualquer um sabe usar uma arma, mas poucos são os que sabem usar um lápis como se fosse uma.


Com um lápis, guerras começam e outras terminam… Com um lápis, pessoas são contratadas.


Com a dor que carrego, transformo tudo em texto. Com um cigarro na mão e a mente a mil, escrevo. Escrevo para mim, porque ninguém viu a dor que senti em silêncio. Nesta estrada em que caminho quase sempre sozinho, só com Deus ao meu lado, estou eu.


Mas, no fim de tudo, é fácil ser poeta.


 
 
 

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